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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

RECADO À CLASSE DISCENTE DO BRASIL (ESPECIALMENTE A ALGUNS ALUNOS DA USP)


Quero manifestar meu repúdio às atitudes mesquinhas, acatingadas e criminosas daqueles se que intitulam “Futuro do País”.
Que sociedade vocês esperam construir fazendo manifestações “pró-cannabis”? Destruindo o patrimônio público e, que é de vocês, em prol de dar “um teço na chiaba”?
Não sou nenhum senhor da turma de 1968 e que viveu os sonhos de mundo diferente, sou apenas um pouco mais velho que muitos de vocês, também sou jovem, passei pela Universidade, mas já não podia fazer manifestações, devido a questões profissionais, porem, as fiz nos tempos de Ensino Médio. Entretanto, sinto muito em lhes falar: Nos meus tempos de secundarista, minhas lutas eram bem mais conscientes e descentes. Nossas lutas eram verdadeiramente políticas e objetivando um país melhor. Ou seja, nós, adolescente fortalezenses, há uma década e meia atrás, tínhamos um melhor senso político do que vocês hoje. Se ainda existe meia-passagem hoje em nossa cidade, isso se deve a minha geração.
Com tanta corrupção neste país, imoralidade, fome e desigualdade social, vocês fecham uma Universidade por causa de um baseado filho da puta?! Ou vocês são um bando de mauricinhos e patricinhas que não têm uma causa para lutar, ou realmente a maconha já manchou seus neurônios.
Agora eu entendo o porquê da preocupação em manter a Polícia Militar longe da Universidade. Não é por lembrar resquícios de Ditadura (afinal, a PM já não é mais um lobo de outrora está mais para cordeirinho), mas para que vocês possam, nesse “Universo Livre”, poder dar suas “puxadas” e suas “cheiradas” à vontade.
Deixem de ser idiotas (como diziam os gregos), lutem por uma causa real. Alguns desses garotões, certamente irão logo-logo precisar de Viagra para poder pegar alguém. Já algumas garotinhas, de tão doidonas, vão sair transando por aí, gerando mais herdeiros da droga.
E depois vão reclamar da violência e da polícia, mas, aí todo mundo já sabe o ciclo de como essa história acaba.
Sinceramente, eu e o Brasil nos envergonhamos profundamente de vocês.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Registro Histório: Cartola canta "O mundo é um moinho" para seu pai.

SESTA INTERROMPIDA



Na escuridão
Que assoberba
Os alienantes
Sonhos tortos
Dos verdejantes rios
Dos mares bravios
O ósculo da morte
Envaidecida
Se derrete
A cada instante
No olhar que decai
Em cada esquina,
Em cada beco
Esquecido
E nas tormentas
Dos pesadelos noturnos,
Das sestas interrompidas
Morrem os sonhos,
Os beijos, os heróis...
À meia-noite,
Os girassóis.

Quem sou eu

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Funcionário público, historiador, chargista, pintor e poeta. Na verdade, aprendiz de um mundo absolutamente versátil.