Nada
de curioso a compreender
Em
horas abstêmias
Deste
coração espartano
Em
gritos aguerridos
Pelo
medo sóbrio
Do
canto do carcará
Na
madrugada incontinente.
Abastado
de sólidos
Pesadelos
mórbidos
Cachaça,
vela acesa,
Noites
de lua cheia
Incensos
sórdidos
Alma
dilacerada
No
peito desnudo.
Holocausto
de flores mortas
Espada
afiada, lâmina fria
Noite
negra incandescente,
Mel,
fogo e cigarro
Pássaro
negro a cantar
Solidão
onipresente
Um
doce beijo ao despertar.