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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O TEMPO


Acordamos apressados,
Corremos feito louco
Em nome do tempo,
Vivemos estressados.
Não nascemos para voar,
Mas, mesmo assim, voamos
Para tempo querer ganhar.
Desejamos que o tempo passe
Mas não queremos envelhecer.
Reclamamos das curtas horas
Mas não vemos o sol nascer.
Quando em nossa sina,
O avistamos, ele está alto e forte,
Atrás de esfumaçada cortina...
Uma fumaça que cheira à morte.
Ouvi dizer que o tempo é rei.
Mas é um rei sem majestade
Sem súditos, sem reinado
Nesta injusta sociedade.
Ouvi dizer que tempo é dinheiro
Mas se ignoramos o tempo,
Em busca de riqueza o ano inteiro,
O tempo perde o seu valor


E ficamos sem tempo,
Sem dinheiro, sem amor.
Ouvi dizer que o tempo é o melhor remédio
Mas atropelamos o tempo
E quando o temos, adoecemos
E o chamamos de tédio.
O tempo é conveniente
Nossas obrigações é que são demasiadas
Mas ele está sempre presente.
Em nossas corridas desvairadas
Nós é que devemos aprender
Que Tempo também é viver.
Navegamos os sete mares
Cortamos caminhos,
Subimos tantos andares,
Em nome do tempo,
Aprendemos a andar
A correr, a nadar
E até mesmo a voar.
Mas não aproveitamos o tempo
Para aprendermos a amar.

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Funcionário público, historiador, chargista, pintor e poeta. Na verdade, aprendiz de um mundo absolutamente versátil.